terça-feira, 21 de junho de 2016

ATPC 15


Gestão da Sala de Aula: Você seguro em classe
                        
Sabendo, da dificuldade que vocês encontram para realizar uma aula produtiva, tenho pesquisado em gestão da sala de aula, encontrei algumas dicas , espero que tenha ajudado com as dicas!
          

Os estudantes não
entendem as orientações. Ilustração: Pedro Hamdan 
 Como resolver falhas na interação 

A maneira de conduzir a relação entre os alunos, interagir com eles e propor as atividades interfere na aprendizagem. Veja como você pode atuar nas situações em que há problemas de comunicação


Os estudantes não entendem as orientações 
"Quando uma proposta tem um resultado ruim, o problema pode estar na consigna malfeita", diz Rosaura, do Instituto Abaporu. Ao apresentar uma atividade, use exemplos e explique de várias maneiras o que deve ser feito. "Eu peço que os alunos digam o que entenderam da minha orientação. Assim vejo se tudo ficou claro", afirma a professora Carla, que leciona para turmas do 9º ano. Circular pela sala e observar como as crianças estão realizando a tarefa também funciona. Nesse momento, você pode intervir caso ainda haja dúvida e garantir que todos trabalhem bem. 
Algumas crianças
não interagem. Ilustração: Pedro Hamdan

O aluno só responde quando tem certeza 
Incentive a criança a dar uma resposta também quanto ela tiver dúvidas. Mesmo que a conclusão dela esteja errada, alguns colegas podem ter feito o mesmo raciocínio. Peça que ela explique o que pensou. Para ajudá-la a reconstruir esse caminho, faça perguntas. Também não se contente quando um estudante acertar. Ele vai aprender mais se você pedir que justifique sua conclusão. Quando temos de contar aos outros algo que sabemos, desenvolvemos outra valiosa habilidade. Por fim, instigue os demais a dizer se concordam com a opinião dada e apresentem as razões.

Há muita conversa durante as atividades Interação não tem nada a ver com indisciplina. "Uma sala que valoriza a troca de ideias é ruidosa porque as crianças falam, argumentam, compartilham e questionam soluções e hipóteses. Essas situações de diálogo favorecem o desenvolvimento cognitivo", afirma Andréa, da Unicamp. Para que a aula não vire bagunça, observe se a discussão gira em torno do tema proposto. Caso a conversa seja sobre outra coisa qualquer, ajude o aluno a retomar o foco de onde parou. Uma maneira de fazer isso é lançar algumas perguntas que estimulem todos a refletir com você sobre o assunto que está sendo estudado. 

Nem todos são ouvidos no decorrer da aula Muitas vezes, é difícil prestar atenção em todos os alunos e você pode acabar interagindo só com aqueles que se sentam perto da sua mesa. É importante, porém, assegurar que cada um tenha a oportunidade de ser ouvido, inclusive os da "turma do fundão". Uma estratégia é priorizar em cada momento da aula a participação de alguns estudantes. "Quando estou fazendo a sistematização de um conteúdo no quadro, chamo os que ainda não se manifestaram", conta Valéria.

A classe se mostra desmotivada. Ilustração: Pedro HamdanA classe se mostra desmotivada 
Situações instigantes e projetos bem elaborados são o que costuma motivar os estudantes. O que você propõe deve fazer sentido para eles. Esteja sempre atento aos pontos de vista e aos interesses da turma. "Meus alunos querem mostrar suas opiniões. Por isso, reservo momentos para argumentarem sobre temas variados", conta Carla. Outras dicas básicas: variar sempre as atividades, usar diferentes recursos, como os tecnológicos e os jogos, e estimulá-los a querer saber mais. "A curiosidade leva em direção ao novo e estimula o conhecimento", afirma Andréa.

Saiba mais:http://novaescola.org.br/formacao/gestao-sala-aula-voce-seguro-classe-713785.shtml?page=1

Compartilhe no blog alguma experiência sua que deu certo em sala de aula, ou outras sugestões!


segunda-feira, 13 de junho de 2016

ATPC - 14





Gestão da sala de aula



O sucesso da aula depende da interação entre todos, além de sua capacidade de se antecipar e se preparar para imprevistos.


                                   Como você se sente na hora em que abre a porta da sala e entra para dar sua aula? Confiante ou apreensivo? Quem leciona sabe que a tensão vem quando não se está bem preparado. O planejamento é um pré-requisito para o seu trabalho - não há dúvida. Mas, na hora de colocá-lo em prática, o que fazer se um aluno não entende o que você pediu? E se faltou tempo para terminar a tarefa? Pior: se as crianças começam a brigar? Nem os educadores experientes estão livres de momentos como esses. "Ter uma boa gestão da sala de aula ajuda a contornar problemas desse tipo. O professor tem de dar conta do previsto, lidar com o inesperado e administrar a rotina para que todos aprendam", diz Rosaura Soligo, coordenadora de projetos do Instituto Abaporu de Educação e Cultura, em Salvador. 
                                   No livro Ensinar: Agir na Urgência, Decidir na Incerteza (208 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 60 reais), Philippe Perrenoud diz que as particularidades da sala de aula fazem com que o professor enfrente uma série de impasses sobre como atuar e precise manter o equilíbrio entre fazer o planejado e não reprimir os alunos. "Esses dilemas não conseguem ser totalmente superados pela experiência nem pela formação. No entanto, a consciência de que eles ocorrem ajuda a conviver com a complexidade." O sucesso do ensino depende de vários fatores, como a interação entre as crianças e a relação delas com você e com o objeto de conhecimento. Para planejar levando em conta a personalidade e o nível de aprendizado de cada um, é preciso observar, fazer diagnósticos e analisar a produção deles com frequência. 

Saiba mais: http://novaescola.org.br/formacao/gestao-sala-aula-voce-seguro-classe-713785.shtml


                                 De uma forma descontraída, resolvi compartilhar o vídeo do Mr. Bean, onde ele se encontra em situação desafiadora para dar aula, veja ...


  Para refletir e comentar:
  • O Mr. Bean estava preparado para dar aula no começo do vídeo?
  • Qual era seu desafio?
  • Qual estratégia ele utilizou?
  • O que podemos aprender com esse vídeo?




segunda-feira, 6 de junho de 2016

ATPC - 13

                                                                                             
Escolha do Livro Didático

                        Estamos no ano de escolha dos Livros Didáticos do Ensino Fundamental dos Anos Iniciais. O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) é o mais antigo dos programas voltados à distribuição de obras didáticas aos estudantes da rede pública de ensino brasileira e iniciou-se, com outra denominação, em 1929. Ao longo desses 80 anos, o programa foi aperfeiçoado e teve diferentes nomes e formas de execução. Atualmente, o PNLD é voltado à educação básica brasileira, tendo como única exceção os alunos da educação infantil. 
1929 - O Estado cria um órgão específico para legislar sobre políticas do livro didático, o Instituto Nacional do Livro (INL), contribuindo para dar maior legitimidade ao livro didático nacional e, conseqüentemente, auxiliando no aumento de sua produção.
1938 - Por meio do Decreto-Lei nº 1.006, de 30/12/38, é instituída a Comissão Nacional do Livro Didático (CNLD), estabelecendo sua primeira política de legislação e controle de produção e circulação do livro didático no País.
1945 - Pelo Decreto-Lei nº 8.460, de 26/12/45, é consolidada a legislação sobre as condições de produção, importação e utilização do livro didático, restringindo ao professor a escolha do livro a ser utilizado pelos alunos, conforme definido no art. 5º.
1966 - Um acordo entre o Ministério da Educação (MEC) e a Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) permite a criação da Comissão do Livro Técnico e Livro Didático (Colted), com o objetivo de coordenar as ações referentes à produção, edição e distribuição do livro didático. O acordo assegurou ao MEC recursos suficientes para a distribuição gratuita de 51 milhões de livros no período de três anos. Ao garantir o financiamento do governo a partir de verbas públicas, o programa adquiriu continuidade.
                    O PNLD é executado em ciclos trienais alternados. Assim, a cada ano o FNDE adquire e distribui livros para todos os alunos de determinada etapa de ensino e repõe e complementa os livros reutilizáveis para outras etapas.
                   Um edital especifica todos os critérios para inscrição das obras. Os títulos inscritos pelas editoras são avaliados pelo MEC, que elabora o Guia do Livro Didático, composto das resenhas de cada obra aprovada, que é disponibilizado às escolas participantes pelo FNDE.
               Cada escola escolhe democraticamente, dentre os livros constantes no referido Guia, aqueles que deseja utilizar, levando em consideração seu planejamento pedagógico.     
                 Devemos tomar cuidado na escolha, analisando cada editora se está contemplando o Currículo do Estado de São Paulo.
             Professores, façam sua parte, contribua com essa ação, vamos aproveitar essa oportunidade!!
Saiba mais:http://www.fnde.gov.br/programas/livro-didatico/livro-didatico-historico



Comente no blog:

  • Quais cuidados devemos ter na escolha da editora.
  • O que lhe chama atenção ao escolher a editora.
  • Qual a importância para o Professor fazer parte da escolha.