quinta-feira, 25 de agosto de 2016

ATPC 4 - Motivando os alunos

Sugestões ao professor  engajar e motivar os alunos nos estudos por meio da colaboração e da surpresa



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                      Vivemos em um período de transição, onde muitos professores sentem dificuldade em atender às necessidades da nova geração.
                     O computador com um bom sistema educacional é uma ótima ferramenta para transformar a sala de aula em um verdadeiro antro da aprendizagem. Porém, existem outros meios de inovar e que podem ser feitos sem o uso do computador. Usando a gamificação, podemos implementar essas grandes mudanças na educação que tanto queremos ao mesmo tempo que motivamos os alunos.
                         Gamificação é um termo que começou a ganhar popularidade em 2010, mas que já é usado de diversas formas há vários anos. Trata-se da utilização de elementos e técnicas de jogos em contextos que não são jogos, com a finalidade de aumentar a motivação das pessoas envolvidas e resolver os problemas desse contexto. Evitem confundir jogos educacionais com gamificação. Introduções feitas, vamos ao que interessa.
                          Introduções feitas, vamos ao que interessa.

Dica 1: Transforme as notas em conquistas
  • O professor determina as conquistas a serem alcançadas e fornece instruções sobre como fazê-las, o que pode chamar de missões. Cada conquista deve ser atingível com atividades curtas.
Por exemplo, fazer uma lista de exercícios sobre o Tiradentes na aula de história pode ser a missão que tem como recompensa a medalha “Inconfidência Mineira”. Para conquistar a medalha “Movimentos Emancipacionistas”, o aluno deve conseguir um conjunto de medalhas, como a já falada da “Inconfidência Mineira”, ou da “Revolução Pernambucana”, entre outras. O professor seria o juiz que entrega os prêmios, mas pode até delegar a responsabilidade a alunos que conquistarem o direito. As conquistas, na verdade, devem coexistir com as notas tradicionais, mas são apresentadas no lugar das notas como uma forma mais motivadora de estudar.

Dica 2: Abra espaço para colaboração
  • O momento em que estamos fazendo uma prova é de pura concentração. É comum observar os estudantes comentando e compartilhando as respostas ao final da prova. Lamentamos cada erro cometido e desejamos voltar no tempo para corrigir – é, também fomos estudantes um dia.
Acontece que aprender com os erros é uma excelente prática. Não desperdicem este momento, professores. Façam o seguinte: cada aluno assina sua prova com um código que só ele e o professor conhecem. Realizada a avaliação, o professor corrige, mas marca nas provas apenas o número de erros e de acertos. Em outro momento, devolve as provas aos seus alunos, mas não para o dono. Nessa hora, cada um tem a chance de aumentar a nota de algum colega, identificando e corrigindo os erros. As regras sobre o peso da correção, a forma de correção, são determinadas pelo professor. Uma terceira chance da mesma atividade pode ser realizada, caso o professor queira. Imaginem só a alegria dos alunos em conseguir notas melhores ao mesmo tempo em que aprendem melhor sobre o assunto estudado!

Dica 3: Valorize competências e conhecimento no lugar de informação
  • Estudantes precisam muito mais de conhecimento do que de informação. A informação está disponível gratuitamente para qualquer pessoa com acesso à Internet. Assim, evitem passar para os alunos trabalhos que podem ser feitos com uma simples busca no Google. Para isso, tente envolver alguma das competências do século 21. A lista completa dessas competências pode ser encontrada em matéria do Porvir.
Por exemplo, em uma aula de geometria, o professor pode pedir aos alunos que construam, em grupo, alguma peça em madeira que use os conceitos aprendidos em classe. Ou que os alunos de história montem grupos e desafiem outros grupos com perguntas sobre o assunto estudado. Uma simples tarefa de pesquisa tem muito mais valor quando se limita o tamanho dos textos a serem entregues, obrigando o aluno a ler e entender sobre o assunto, para então conseguir resumi-lo.

Dica 4: Introduza o elemento surpresa na aula
  • É certo pensar que as regras para aprovação em uma sala de aula devem ser claras e iguais a todos. Porém, o professor, como educador, pode modelar o sistema com o objetivo de melhorar a motivação e o aprendizado dos seus alunos, desde que não prejudique ninguém com essas surpresas. O sentimento de que, a qualquer momento, dependendo da sorte, podemos ser recompensados de alguma forma, faz qualquer ser humano ficar mais atento no seu ambiente. Esse elemento de surpresa e sorte pode parecer completamente aleatório para o estudante, mas não precisa ser tão aleatório na perspectiva do professor. Ninguém precisa saber que o professor deu uma mãozinha ao aluno que ele acha que precisa de mais motivação, não é verdade? Vejam alguns exemplos:
Chocolate surpresa: Fim de aula, o professor sorteia um aluno. Esse aluno ganha um papel com uma pergunta escrita. Caso responda a essa pergunta na hora, ele ganhará dois chocolates. Se levar para casa e devolver respondida, ganha apenas um chocolate.
Convidado Especial: Levar um convidado especial para ajudar na aula. Pode ser um engenheiro civil falando sobre como a matemática é usada no seu trabalho diário. Ou levando um cachorro de estimação para ilustrar a aula de biologia dos mamíferos.
Obviamente, não há respostas fáceis ou simples para os desafios que a educação enfrenta. A única certeza, porém, é que precisamos enfrentá-los de mente aberta, sempre prontos a tentar algo novo e aprender rapidamente. Essas dicas vão nesse sentido.
Material retirado:http://porvir.org/4-praticas-levam-alunos-aprender-alegria/
Analisando as dicas, cite duas estratégias que possam motivar a sua aula, ou caso queira por em prática umas das dicas apresentadas acima, comete no blog sua experiência.


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

ATPC 3 - Motivando os alunos



Yes I can!


O vídeo divulgado mostra o quão incrível atletas paraolímpicos podem ser, e o quanto precisamos mudar nossa visão sobre eles.
O vídeo te desafia a ver os atletas como super-humanos, com demonstrações de independência, força e determinação. A mensagem é clara: yes, i can; ou, em português: sim, eu posso.
Analisando as dificuldades em que nós professores encontramos, claro não é comparado com as dificuldades das pessoas do vídeo, quero dizer, seja qual for nossas dificuldades, conseguimos ultrapassar o obstáculo, basta querer, exercitar nossas habilidades, se esforçar, ser otimista, cooperativo, respeitar o próximo, estar atualizado e  ter determinação. Muitas vezes estamos no preocupados com a rotina e esquecemos de refletir em nossas atitudes.
 Elabore uma atividade em que os alunos possam refletir em suas atitudes, poste no blog a atividade e comente a devolutiva dos alunos.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

ATPC 2



Habilidade e Competência




                         As estruturas essenciais do processo educacional e a organização escolar vinculam-se em torno da importância da concepção do sujeito para resolver situações-problemas do cotidiano, que envolvem distintos graus de complexidade. São nessas situações que o aluno passará a exercitar habilidades e competências através dos conteúdos. 
                      Hoje em dia nós não devemos apenas aprender o “Teorema de Pitágoras”, mas devemos sobretudo além de aprender, mobilizar esse conhecimento para resolver problemas de geometria. Atualmente a sabedoria de quem ensina é enfocada na elaboração de programas com observação das práticas sociais, identificando situações com as quais os seus alunos serão confrontados. Devemos saber desenvolver estratégias para resolver conflitos, saber cooperar, saber viver com normas , saber conviver a fim de interagir na diversidade cultural. 
                 O conceito de competência está intimamente relacionado à idéia de laboralidade e aumenta a responsabilidade das instituições de ensino na organização dos currículos e das metodologias que propiciam a ampliação de capacidades como resolver problemas novos, comunicar idéias, tomar decisões.A competência é um conjunto de saberes e habilidade é um saber-fazer relacionado à prática do trabalho, mais do que mera ação motora. As habilidades são essenciais da ação, mas demandam domínio de conhecimentos.Ao educar para competências será através da contextualização e da interdisciplinaridade, com conteúdos pertinentes à realidade do aluno. 
  Habilidade = capacidade técnica de realizar determinada tarefa, desenvolvida através da teoria e prática. Ex.: Dirigir automóvel: experiência e conhecimento.
  Competência  = aptidão para cumprir alguma tarefa ou função - Dirigir é a competência
   Vamos exercitar.
  Segue duas habilidades para serem desenvolvidas com os alunos, elabore uma atividade para cada habilidade.
  • Inferir informação implícita em um texto ( conto, miniconto, crônica, trecho de romance, fábula, charge, história em quadrinho ou letra de música ) 
  • Identificar o público-alvo de um texto (artigo de opinião, carta do leitor, trecho de romance, conto, poema, anúncio publicitário). 
Até mais...

                 

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

3º Bimestre - ATPC 01



O Primeiro da Classe: filme que conta a história de um professor com Síndrome de Tourette




É, sem sombra de dúvida, um belo filme! Que diga os professores! Afinal, o longa o Primeiro da Classe é uma obra que consta a história de um professor. Nessa, a vida pessoal é retratada juntamente à profissional.
Ao tempo que ambas visões são abordadas no filme, o destaque se dá para um tema pouco discutido: a doença. Só que aqui a abordagem se dá de forma mais estrita a uma enfermidade que pouco se conhece sobre: A Síndrome de Tourette.

A trama de O Primeiro da Classe é baseada em fato real, ou seja, aqui é retratada a vida de Brand Cohen, um professor estadunidense. 
O Primeiro da Classe começa abordando a vida infantil de Brand Cohen (James Wolk, personagem no filme) e logo as cenas mudam e passam a retratar até o final do filme, Brand Cohen adulto.

A história mostra os obstáculos que o professor enfrentou para conseguir um novo emprego na cidade  dos Estados Unidos para onde se mudou.

Todos os problemas e obstáculos enfrentados eram devido à Síndrome de Tourette que, à época (e também nos dias de hoje) pouco se conhece sobre. Os sintomas são, de fato, geradores de constrangimentos por parte de quem os tem. 

No entanto, em O Primeiro da Classe há diversas lições de vida. A primeira delas e que se destaca fortemente durante todo a obra, é a superação.
A superação em conjunto com a determinação mantém firme a personalidade de Brand Cohen. Este, apesar de viver aparentemente isolado do meio social, não perde em nenhum momento a característica sábia de sempre seguir em frente.

Outro destaque é para o amor ao que se faz. Brand Cohen, ama dar aulas e parece ter nascido mesmo para isso. As cenas que nos são apresentadas em O Primeiro da Classe nos levam a crer que o professor e alunos sempre se deram bem.

Obviamente que não poderia faltar outros temas nesta grande obra. Assim, destaco: o racismo, o preconceito, a inclusão social e a morte. Este último é retratado de forma sutil.

Fica, portanto, o meu convite para que assistam O Primeiro da Classe. Aqui, você tirará valiosas lições de vida. Não há dúvida que suas ideias mudarão significativamente após a observação desta obra.

Vale ainda uma dica para professores: ministrar uma aula onde seja assistido e após debatido esta obra. Assim, poderás abordar os temas já citados acima.

 

O filme nos faz refletir vários aspectos, um deles é  o "  ser  " diferente, de que maneira em sala de aula podemos contribuir para que o aluno supere suas dificuldades, mesmo sendo diferente.

Título Original: Front of the Class

Diretor: Peter Werner

Gênero: drama

Elenco: James Wolk, Dominic Scott Kay, Kathleen York, Treat Williams, Joe Chrest, Sarah Drew, Patricia Heaton e outros.

Lançamento: 2008

Origem: Estados Unidos