terça-feira, 6 de março de 2018

ATPC II

EDUCAÇÃO ESPECIAL


Olá pessoal, 
Analisando as sugestões de vocês e vendo que temos alunos com determinadas necessidades especiais, pensamos  em trabalhar esse tema , provavelmente será dividido em partes, fiz um levantamento dos nossos alunos com necessidades, logo enviarei uma lista para vocês.


Legislação:

Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBN


CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou super dotação.            (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)


...entende-se por Educação Especial alunos com:
  •  Deficiência
  •  Transtorno globais do desenvolvimento  e
  • Altas habilidades ou super dotação
... então vamos começar pelo Transtorno Globais

O que são os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD)?

Conceito:

Transtorno global do desenvolvimento (TGD) ou Distúrbio Abrangente do Desenvolvimento (PDD, em inglês) é uma categoria que engloba cinco transtornos caracterizados por atraso simultâneo no desenvolvimento de funções básicas, incluindo socialização e comunicação. Os transtornos globais do desenvolvimento são:[1]
Os pais podem perceber os sintomas de PDD desde a primeira infância, ocorrendo as primeiras manifestações tipicamente antes dos três anos. Em geral, o PDD por si só não afeta a expectativa de vida.

Origem: Wikipédia.


Terminologia


Não há consenso entre os médicos sobre o uso do termo PDD.[1] Muitos utilizam PDD como abreviação de PDD-NOS.[1]Outros usam o termo PDD por ter sentido mais geral, hesitando em diagnosticar crianças muito novas com um tipo mais específico de PDD, como autismo.[1] Ambas as abordagens contribuem para que se faça confusão com o termo, porque o PDD na verdade se refere a uma categoria de transtornos, não a um diagnóstico específico.[1]
Em Língua Portuguesa, a sigla PDD possui três possíveis traduções:
  • Transtorno Global do Desenvolvimento;
  • Distúrbio Abrangente do Desenvolvimento;
  • Transtorno Invasivo do Desenvolvimento.[2]
Freqüentemente, o PDD-NOS é chamado apenas de "PDD", o que é incorreto. O termo PDD se refere a uma classe de distúrbios, à qual pertence o Autismo. O termo PDD em si não designa um diagnóstico, enquanto PDD-NOS sim. Para complicar mais a questão, o PDD-NOS também pode ser chamado de "desenvolvimento atípico de personalidade", "PDD atípico" ou "autismo atípico".
Por causa do "NOS", que em inglês significa "sem outra especificação", é difícil dizer o que exatamente é o PDD-NOS, exceto que é uma desordem do espectro autista (DEA). Algumas pessoas diagnosticadas com PDD-NOS estão próximas do quadro de síndrome de Asperger, mas não se encaixam perfeitamente. Outros têm algo próximo a um autismo completamente desenvolvido, mas faltam alguns sintomas. O campo da Psicologia tem considerado a criação de diversas subclasses dentro do PDD-NOS.

Sinais e sintomas


Os sintomas dos PDD podem incluir problemas de comunicação, como:
  • Dificuldade no uso e compreensão da linguagem;
  • Dificuldade em se relacionar com pessoas, objetos e eventos;
  • Brincadeiras não-usuais com brinquedos e outros objetos;
  • Dificuldade com mudanças de rotina ou do ambiente familiar;
  • Padrões repetitivos de movimentos corporais ou comportamentos.


Tipos


autismo, um distúrbio do desenvolvimento cerebral caracterizado por interação social e comunicação debilitadas, e por uma gama limitada de interesses e atividades, é o PDD mais característico e o que foi melhor estudado. Outros tipos de PDD são a síndrome de Aspergertranstorno desintegrativo da infânciasíndrome de Rett, e transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação (PDD-NOS).
Entre as crianças com PDD, há grande diversidade de habilidades, inteligência e comportamento. Algumas simplesmente não falam, outras apenas poucas frases e assuntos, e algumas possuem desenvolvimento da linguagem praticamente normal. Atividades repetitivas e habilidades sociais limitadas geralmente são evidentes. Respostas incomuns a informações sensórias – sons altos, luzes – também são comuns.

Diagnóstico


Alguns clínicos usam PDD-NOS como um diagnóstico "temporário" para crianças abaixo dos 5 anos, quando por algum motivo há relutância quanto ao diagnóstico de autismo. Há diversos motivos para isto: crianças muito novas têm pouca interação social e pouca habilidade de comunicação pela própria idade, portanto pode ser enganador o diagnóstico de casos brandos de autismo nesta fase. Supõe-se que, por volta dos 5 anos, os comportamentos incomuns ou vão desaparecer ou se desenvolver para um autismo diagnosticável. No entanto, alguns pais vêem o rótulo de PDD apenas como um eufemismo para as desordens do espectro autista, problemático porque interfere nos benefícios da estimulação precoce


Tratamento


São usados medicamentos para tratar problemas comportamentais específicos; a terapia para crianças com PDD deve ser especializada, de acordo com as necessidades de cada criança.
Algumas crianças com PDD se adaptam bem em classes especiais reduzidas, em que o ensino é ministrado na base de um para um. Outras funcionam bem em classes especiais normais, ou em classes regulares com suporte. Estimulação precoce, incluindo programas educacionais e serviços de apoio especializados são fatores críticos no aprimoramento dos resultados de indivíduos com PDD. Há muitas crianças com PDD entre os 2 e 5 anos. Os sinais podem ser detectados facilmente no ambiente escolar, familiar, etc.

Fonte de pesquisa:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_global_do_desenvolvimento

Concluindo:

Crédito: Getty Images

                                                               Crédito: Getty Images

Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são distúrbios nas interações sociais recíprocas que costumam manifestar-se nos primeiros cinco anos de vida. Caracterizam-se pelos padrões de comunicação estereotipados e repetitivos, assim como pelo estreitamento nos interesses e nas atividades.
Os TGD englobam os diferentes transtornos do espectro autista, as psicoses infantis, a Síndrome de Asperger, a Síndrome de Kanner e a Síndrome de Rett.
Com relação à interação social, crianças com TGD apresentam dificuldades em iniciar e manter uma conversa. Algumas evitam o contato visual e demonstram aversão ao toque do outro, mantendo-se isoladas. Podem estabelecer contato por meio de comportamentos não-verbais e, ao brincar, preferem ater-se a objetos no lugar de movimentar-se junto das demais crianças. Ações repetitivas são bastante comuns.
Os Transtornos Globais do Desenvolvimento também causam variações na atenção, na concentração e, eventualmente, na coordenação motora. Mudanças de humor sem causa aparente e acessos de agressividade são comuns em alguns casos. As crianças apresentam seus interesses de maneira diferenciada e podem fixar sua atenção em uma só atividade, como observar determinados objetos, por exemplo.
Com relação à comunicação verbal, essas crianças podem repetir as falas dos outros - fenômeno conhecido como ecolalia - ou, ainda, comunicar-se por meio de gestos ou com uma entonação mecânica, fazendo uso de jargões.

Como lidar com o TGD na escola?

Crianças com transtornos de desenvolvimento apresentam diferenças e merecem atenção com relação às áreas de interação social, comunicação e comportamento. Na escola, mesmo com tempos diferentes de aprendizagem, esses alunos devem ser incluídos em classes com os pares da mesma faixa etária.
Estabelecer rotinas em grupo e ajudar o aluno a incorporar regras de convívio social são atitudes de extrema importância para garantir o desenvolvimento na escola. Boa parte dessas crianças precisa de ajuda na aprendizagem da autorregulação.
Apresentar as atividades do currículo visualmente é outra ação que ajuda no processo de aprendizagem desses alunos. Faça ajustes nas atividades sempre que necessário e conte com a ajuda do profissional responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE). Também cabe ao professor identificar as potências dos alunos. Invista em ações positivas, estimule a autonomia e faça o possível para conquistar a confiança da criança. Os alunos com TGD costumam procurar pessoas que sirvam como 'porto seguro' e encontrar essas pessoas na escola é fundamental para o desenvolvimento.
Fonte de pesquisa:https://novaescola.org.br/conteudo/51/o-que-sao-os-transtornos-globais-do-desenvolvimento-tgd

PRINCIPAIS PROBLEMAS RELACIONADOS A
APRENDIZAGEM NO TGD:

COMO FACILITAR A APRENDIZAGEM


cont

COMO PODEMOS AJUDAR A DIMINUIR
ESSES COMPORTAMENTOS
Horário flexível
ajuda na
adaptação em
sala.
Trabalhar em
pequenos
gru...

Fonte de pesquisa
https://pt.slideshare.net/Emanoelefreitas/transtorno-global-do-desenvolvimento-tgd


Atividade:
Observe a imagem acima ( como devemos ajudar a diminuir ... ) e comente no blog outras possibilidades para ajudar o aluno com essa necessidade, ou escolha uma delas e exemplifique em sua aula.
Se você tem alguma experiência com alunos (TGD) compartilhe no blog, ou indique filme que possa está abrangendo o tema.


Resultado de imagem para deixe seu comentário no blog





19 comentários:

  1. O Professor deve se atentar para:
    *Fornece um ambiente agradável e seguro
    *Minimizar as transições da tarefas
    • não se apegue às possíveis estereotipias do aluno.
    *Oferecer rotinas diárias consistentes para reforçar o aprendizado
    *A criança precisa entender cada rotina do dia e saber o que a espera
    Incluir sinais manuais à linguagem é um facilitador, segundo Hernandéz Rodrigues.
    • Métodos - desenvolve habilidades comunicativas em contextos naturais da criança. Facilitador da aprendizagem.

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    1. Muito bem lembrado Professor, a rotina é de extrema importância para auxiliar no aprendizado do aluno.

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  2. O professor tem que procurar colocar o aluno cm agente de sua aprendizagem,aonde ele o educando seja o sujeito de sua aprendizagem, o professor sendo mediador do conhecimento e sendo o profissional da educação que vai ajudar o aluno a construir sua aprendizagem.
    Hoje em algumas escolas a inclusão só existe no papel,pois alguns alunos especiais ficam esquecidos em sala de aula,por falta muitas vezes do professor da sala não saber como trabalhar com o mesmo.
    Agora algumas coisas que estão na imagem a cima podemos estimular todos na sala de aula para melhor desenvolvimento da aprendizagem.

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  3. Ferramentas audiovisuais, professores auxiliares, além de um olhar especial para tornar mais efetivo o aprendizado de alunos com tais necessidades.

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  4. Prof. Herculano.
    Trabalhei com dois alunos autistas na ETEC de Guarujá.
    Utilizei as seguintes estratégias com eles:
    - gestos simples e imagens para apoiar o que é falado e permitir a compreensão (os autistas são mais visuais que verbais).
    - Estimulei a participação em tarefas práticas nas atividades físicas, ajudar a entregar os materiais esportivos, etc.
    - Respeitar a necessidade de estar um momento sozinho, de caminhar ou dar saltos ou simplesmente perambular para se acalmar (pode ser utilizado como prêmio após uma atividade).
    - Pergunto sempre como está como foi a aula anterior ou se houver alguma alteração da rotina para se antecipar a estados emocionais de ansiedade. Em caso de ansiedade, procuro utilizar elementos de interesse e preferência deles com menor exigência para não ter birras ou maior ansiedade.

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    1. Obrigado Professor em compartilhar sugestão de sua experiência.

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  5. Professor Frank/Matemática

    Esse é meu primeiro ano que trabalho em conjunto com uma professora auxiliar/cuidadora, e apesar de estarmos ainda no inicio de um trabalho desafiador, já percebo como é positivo a presença dessa profissional na vida do aluno com necessidades especiais. O aluno consegue se concentrar mais pois está 100% do tempo recebendo apoio e incentivo para desenvolver atividades propostas.

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  6. profª Rosineide/Geografia

    Entendo que os alunos com necessidades especiais precisam de maior atenção e carinho. Para auxiliar no processo ensino-aprendizagem podemos recorrer a alguns instrumentos tais como : recursos audiovisuais e imagens viabilizando o entendimento do contéudo e prática possibilitem a su interação no grupo escolar.

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  7. Acredito que com o professor auxiliar fica muito mais fácil, o aluno consegue ter uma linha de raciocínio maior, necessitamos agora de um ambiente adequado para que esse aluno e outros sem atendimento, possa se sentir num ambiente de aprendizagem.
    Rey.

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  8. Esses alunos precisam de acompanhamento especializado voltado para as suas necessidades, que permita que eles tenham uma rotina de estudo, regras claras de convívio social, acompanhamento familiar, condições físicas (estruturais) é pedagógicas que o atendam.

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  9. Professor Luciano

    Além de todas as dificuldades citadas pelos colegas, temos um outro problema, um grande número de alunos que não possuem laudo,sendo assim,não são assistidos como crianças com necessidades especiais.

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. Crianças com transtornos de desenvolvimento apresentam diferenças e merecem atenção com relação às áreas de interação social, comunicação e comportamento.
    Por isso, se faz necessário a presença de um professor auxiliar/especializado para que possa identificar a potência do aluno. Bem como, investir em ações positivas, estimular a autonomia e fazer o possível para conquistar a confiança da criança. Os alunos com TGD costumam procurar pessoas que sirvam como 'porto seguro' e encontrar essas pessoas na escola é fundamental para o desenvolvimento.
    Filmes indicados:
    *Asas da Liberdade (1985)
    * Adam (2009)
    * Ocean Heaven (2010)
    * Temple Grandin (2010)

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  12. Matéria super importante para o nosso trabalho.
    Como alguns professores já comentaram, a presença de um professor auxiliar e um local adequado, é fundamental para um aprendizado e acompanhamento desses alunos que precisam do nosso apoio.
    Mauricio Marques - Química

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  13. Matéria super importante para o nosso trabalho.
    Como alguns professores já comentaram, a presença de um professor auxiliar e um local adequado, é fundamental para um aprendizado e acompanhamento desses alunos que precisam do nosso apoio.
    Mauricio Marques - Química

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  14. Ola professores, obrigado pela contribuição em seus relatos.

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  15. Assunto pertinente, pois a inclusão é de fundamental importância tanto para o progresso do aluno com a deficiência bem para com os demais , que acabam por perceber e aprender a conviver com as diferenças, pois ninguém é igual á ninguém, porém não basta apenas cercar os alunos com professores auxiliares, o Estado tem que oferecer formação para os professores adaptarem algumas atividades e avaliações conforme a necessidade. Parabéns pela acertividade do tema !

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  16. Em minha formação tanto educacional quanto profissional não tive orientação para lidar com a situação de inclusão,mas como não podemos mudar este cenário, só nós resta nos adaptar a ele, em primeiro lugar temos que manter a calma, tentar entender a real necessidade do alunos,ser flexível, visto que o discente não possui o mesmo ritmo do restante da sala, tentar adaptar o estilo de ensino de acordo com a dificuldade apresentada, a aula precisa ser leve e divertida para não gerar estresse nem no educador nem no educando.

    Edna Maria S. Souza

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  17. É um tema bastante comentado pelo grupo, mas acredito que além do professor auxiliar que ajuda bastante o trabalho com os alunos que tem uma necessidade especial, o governo deveria disponibilizar também material e capacitação a nós professores, uma vez que geralmente não tivemos orientação para lidar com esse alunado.

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